Geovana
Meus amigos arrumaram uma cadeira mais confortável pra eu me sentar no meu trabalho, não uso mais o banquinho de madeira. Agora tenho uma cadeira ampla com encosto e apoio para os braços, mas tenho que me levantar para escrever. Nem tudo é perfeito, mas ainda assim prefiro a cadeira.
Estou atendendo uma cliente que acabou de fazer uma progressiva com a Naty e as unhas com Cris, recebendo seu pagamento, quando vejo Adrian entrar pela porta de vidro do salão.
— Deu formiga na empresa, campeão? — Hugo implica com meu namorado. Engraçado como no último mês praticamente se tornaram amigos.
Silencioso, se sentou em uma das cadeiras de espera e apoiou a mão sobre o joelho. As mãos pendendo e os olhos encarando o piso claro.
— Você está bem, meu amor? — Me aproximo dele depois de dispensar a cliente.
O salão está vazio, e quando dá esse horário de 17h e o local está assim, geralmente Naty me dispensa. Antes que eu peça para sair, ela me libera.
— Pode ir, Geo. O salão está vazio.
— Ob