Henry Mendonça
Eu chego no meu apartamento depois de deixar a Luna em casa, mas assim que me sento no sofá para descansar depois daquela porcaria de dia cheio — porque tinham enfiado caso até no meu cu — escuto o meu celular tocando.
“Luna…? Ela já está com saudade de mim?” Deixo um sorriso escapar dos meus lábios, enquanto atendo a ligação.
— Oi, anjo. — Falo, enquanto sinto uma felicidade me atingir.
— Oi.
Percebo que tem alguma coisa estranha com a Luna só de escutar o seu tom de voz.
— Algum problema, anjo?
— Não, só liguei para cancelar o nosso jantar.
— Por quê?
— Tenho que ir com a mamãe visitar uma amiga dela, sabe? Faz tempo que elas não se vêem e não quero que a mamãe vá só.
— Tudo bem, anjo, quando chegar você me liga, — acabo dizendo, mesmo sentindo uma imensa preocupação tomar conta do meu ser — Amanhã a gente se vê. Eu te amo.
— Eu também, Henry, você não sabe o quanto. — Ela diz com a voz trêmula, me fazendo estranhar tudo isso ainda mais.
— Anjo, está tudo bem