Henry Mendonça
Finalmente ela disse sim!
A noite apenas tinha acabado de começar, mas eu ainda posso sentir o cheiro dela em meu corpo, ao ponto de fazer a minha cabeça girar, enquanto imagino ela nos meus braços.
“Como alguém pode querer tanto uma pessoa assim em tão pouco tempo?” Acabou vindo à minha mente, porque tudo em mim chama por ela, e isso até agora parece loucura para mim — principalmente pelo fato de que eu faria qualquer coisa para fazê-la feliz.
E agora eu posso porque ela é minha. Só minha.
Mas assim que chego em casa, percebo que a noite vai ser longa, porque não paro de pensar nela um só minuto.
Ou pelo menos, foi o que eu pensei, até ser pego de surpresa por alguém — vulgo, o meu estresse diário.
— Caralho, Igor, está fazendo o quê aqui? — Acabo levando um susto com esse imbecil sentado no meu sofá, no escuro, como se fosse uma assombração.
— Te esperando.
— Me esperando para quê, porra? Virou esposa de filme de terror agora?
— Estava com saudade de você, moreno