Augusto,
— Patrãozinho, acho melhor o senhor ir até o estábulo. — Joaquim fala ofegante por ter vindo correndo até mim.
— O que houve? — Pergunto soltando tudo.
— Nina e seu Jorge...
Antes que Joaquim concluísse sua fala eu saio correndo, meu pai não tem o direito de incomodar Nina, não mesmo.
Ontem ele estava com uma conversa estranha sobre não desejar Nina como nora e que eu poderia escolher o que fosse do meu agrado para deixá-la, se ele fez o que eu estou pensando eu não vou perdoa-lo.
Chego ao estábulo, contudo é tarde, Nina está saindo em disparada em um cavalo dos peão, entro em encontro meu pai com cara de paisagem alisando a face.
— O que aconteceu aqui? — Pergunto enquanto pego trovão.
— Nada, sua namorada que é uma desequilibrada! — Ele responde simples.
— Eu nunca vou te perdoar. — Falo e subo em Trovão.
Encontro com Joaquim na saída, peço que ele pegue um cavalo e venha ao nosso encontro, vou o mais rápido que consigo.
Puxo as rédeas com força para que Trovão pare e ele l