A voz chorosa de Hebe parou abruptamente, seus olhos estavam cheios de mágoa, ela disse:
- Presidente Yago, eu sou sincera com você.
Refletindo sobre os cálculos dessa mulher para consigo mesmo, Yago sentiu uma onda de repulsa:
- De que adianta sua sinceridade? - Ele retirou um cartão bancário e o lançou sobre a mesa, fitando ela sem expressão. - Há dois milhões neste cartão, pegue o dinheiro e vá ao hospital fazer um aborto, ou mandarei meu guarda-costas levá-la ao hospital. Você deve saber o que escolher.
Hebe hesitou por um momento, tremendo enquanto segurava o cartão bancário, cobriu o rosto e correu para fora do restaurante.
Yago ligou para que o guarda-costas acompanhasse Hebe até o hospital e, irritado, desligou o telefone.
Ao ver a foto de Solange no protetor de tela, sua expressão amoleceu um pouco.
Sem hesitar, ele ligou diretamente para ela.
Após um longo tempo, ela atendeu:
- O que foi?
O tom frio dela foi como um balde de água gelada jogado sobre sua ca