No momento em que a adaga perfurou o dorso de sua mão, Solange soltou um gemido abafado, seu rosto ficando pálido de dor.
O sangue escorria de sua mão, numa visão terrível.
Kelly sorriu e puxou a adaga para fora.
Imediatamente, o sangue jorrou, e Solange mordeu o lábio inferior com força para não gritar.
Ao ver sua expressão de contenção, o sorriso de Kelly se alargou ainda mais.
— Não imaginei que você tivesse ossos tão duros. Vamos ver até onde consegue aguentar.
Ela levantou a adaga novamente, mirando no coração de Solange.
No entanto, quando a adaga estava a poucos centímetros do coração de Solange, uma dor aguda surgiu em seu pulso, fazendo ela soltar a arma, que caiu no chão.
Kelly olhou incrédula para o dardo cravado em seu pulso e rapidamente levantou os olhos na direção de onde ele veio, vendo uma figura correndo em sua direção.
Seus olhos mostraram pânico enquanto ela se abaixava para pegar a adaga, mas no momento em que se inclinou, sentiu um chute violento