Enquanto a paisagem corria pela janela do carro, meu coração parecia competir em uma corrida de obstáculos. Fazia tanto tempo desde a última vez que vi meus pais, e tudo devido ao Fernando. Suspirei, tentando aliviar a tensão, mas foi em vão. Jonas, sentado ao meu lado, percebeu minha inquietação.
— Tá nervosa, Luana? — ele perguntou, lançando um olhar preocupado na minha direção.
— Um pouco. — respondi, forçando um sorriso. — É só... foram anos sem vê-los, e agora estou trazendo você.
Jonas pegou minha mão e a apertou levemente.
— Vai dar tudo certo. Eles vão adorar me conhecer, ainda mais quando souberem por mim o quanto te amo.
Seu sorriso reconfortante sempre conseguia acalmar meu coração, pelo menos um pouco. Continuamos a viagem em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Quando finalmente chegamos à casa dos meus pais, senti um nó na garganta. A casa parecia menor do que eu lembrava, mas ainda carregava o mesmo ar acolhedor de sempre.
Saí do carro e respirei fun