O preço a se pagar.
Minha cabeça lateja como se fosse explodir, e o pedaço de merda na minha frente está prestes a perder a dele se continuar me encarando com esse desprezo.
— O que foi que disse? — pergunta, o desdém estampado na cara.
Ele é a porra do chefe do conselho humano. E como preciso que concorde com os novos termos, engulo meu orgulho e respondo de novo.
— Temos algo chamado parceiros predestinados: pessoas escolhidas como reflexos, destinadas a nos completar e dividir a vida. — explico com firmeza. — E encontrei a minha parceira. Uma humana que chegou recentemente na cidade.
— Você sabe que não pode se envolver. — dispara, enfático.
O encaro até que comece a se contorcer. Só paro quando vejo o rosto dele ficando vermelho.
— E você sabe que desvio de mercadoria é crime, não sabe? — digo, sem mexer um músculo.
— Do que está falando? — questiona, fingindo confusão.
Cruzo os braços, deixando meu tom mais incisivo.
— Recentemente, recebi um pedido suspeito. Imagine min