Já haviam se passado quatro meses, Pietra estava discutindo com o avô no telefone, ele ligava quase todos os dias para a neta e despejava sua fúria por ser contrariado por ela. Neste dia, Carlos estava acompanhando a conversa.
— Você quer me matar, né Pietra? Só pode ser isso, estou lhe dando uma ordem, e vai me obedecer!
— Não vovô, eu faço o que eu quiser da minha vida, eu não cresci nessa merda toda, não pedi por isso, então vou viver como eu quero! Minha mãe nunca ligou, meu pai e meu padrasto estão mortos, não vai ser o senhor a mandar em mim.
— Carlos, chama o seu soldado! Essa menina me tira do sério. — Leonel bufava na ligação.
— Senhor Blink, meu filho já foi chamá-lo.
Argos entrou com Danilo.
— Queria me ver Carlos...? — Disse Argos.
— Quem vai falar sou eu! É a primeira vez que nos falamos soldado e logo seremos da mesma família.
Argos engoliu seco e olhou para Pietra.
— Se casará com a minha neta, após o casamento vem morar comigo, deixa seu posto de soldado para