Ao pensar em tudo isso, sorri para a mãe do Marcus. Mas não era um sorriso caloroso, era o sorriso gélido, calculado, de quem finalmente tinha enxergado todas as mentiras.
— Tia, o passado ficou no passado. Agora é agora.
— Se eu não tiver uma resposta satisfatória hoje, não terei escolha a não ser chamar a patrulha de execução.
Minha voz estava firme e calma, mas havia aço por trás dela. Eu não era mais a garota fraca e desesperada que fazia de tudo para agradar.
Abri a porta do escritório e saí de cabeça erguida.
A mãe do Marcus veio atrás, e a frustração dela logo se transformou em raiva cruel ao perceber que suas manipulações não funcionavam mais comigo.
— Aria. — Sibilou ela, furiosa. — É melhor você pensar bem nas consequências do que está fazendo.
— Muita gente a viu se comportando como uma destruidora de lares hoje. Todo mundo nessa festa presenciou você tentando separar uma família feliz.
Sua voz foi se tornando cada vez mais estridente:
— Verdade ou não, sua reputaçã