— Essa casa é minha. — Falei com frieza. — E vocês não têm o direito de usá-la como quiserem. Eu já não disse para todos vocês irem embora?
Marcus franziu a testa, claramente insatisfeito com a minha resposta.
Os amigos deles me cercaram, tagarelando uns por cima dos outros:
— Marcus, essa destruidora de lares tem muita cara de pau de aparecer aqui. Expulsa logo ela e defende a Serena!
Marcus não se mexeu.
Mas Serena olhou para ele com expectativa nos olhos.
— Vai embora. — Ele disse, olhando diretamente para mim.
Minha voz saiu amarga:
— Por que eu deveria sair? Com que justificativa eu sairia? Como a amante? Me diz, Marcus. Eu sou uma destruidora de lares ou não sou?!
Alguém próximo cuspiu no chão.
— Marcus já tem uma Ômega e um filho. Quer que te chamem de quê, então? Claro que é a amante.
Olhei pra Marcus, com o coração em frangalhos, e insisti, teimosa:
— Eu sou uma destruidora de lares?
Ele respondeu em voz baixa:
— Não.
Na hora, todos começaram a gritar, defendendo Se