Débora.
- Estou tão comovida com sua história, Débora você é forte desde criança, a propósito meu nome é Mara- ela estendeu a mão enquanto a gente estava em uma padaria, pois eu tinha passado mal assim que vi aqueles caras em frente ao presídio.
- Eu agora tenho confiança em você, eu sempre fui fechada e fria, mas hoje parece que tudo isso em mim sumiu- digo tentando conter as lágrimas que insistia em cair.
- Você tem sido forte minha filha!- Mara pegou na minha mão e me olhou com um olhar compadecido.
- Não quero que meu bebê passe por isso, mas tudo que posso fazer agora é me esconder por mais que eu queira tanto ver ele.
- Você já pensou em escrever pra ele! eu sei que eles nem vão desconfiar que seja você.
- Não tinha pensado nisso! Dona Mara você é incrível- saio da cadeira e dou um abraço forte nela.
- Agora vamos voltar para o abrigo e lá você escreve essa carta e eu mesmo entrego pra você.
- Talvez ele possa me ajudar mesmo preso, não é por mim e sim! pelo meu filho- Digo pass