Continuação:
Ainda estava naquele abrigo sendo uma completa desconhecida, ninguém sabia de mim e para colocar meu nome na lista eu dei outro nome, sentia meu bebê mexer mas que o normal mas eu estava em paz pois não estava mais naquele tormento. Eu estava sentada no abrigo, tentando me acalmar, quando a supervisora se aproximou de mim. Ela sentou-se ao meu lado e colocou a mão na minha barriga, perguntando:
- Você está bem? Eu me afastei um pouco, ainda desconfiada.
- Estou...
A supervisora olhou para mim com um olhar compassivo.
- O bebê está se mexendo muito, não é? Eu não respondi, apenas olhei para baixo, tentando esconder minhas emoções.
A supervisora então se levantou e disse:
- Não quero nada, querida. Eu só quero ajudar. Aqui, no abrigo, a gente ajuda uns aos outros. Você não precisa ter medo.
Eu olhei para ela, tentando entender se ela estava sendo sincera ou não.
- Desculpa! mas esse é meu jeito. Digo saindo me arrumando para sair daquele abrigo.
- Pra onde você