Peguei o buquê, que chegava a ser pesado. Theo sabia que eu não gostava de flores. Ou melhor, não gostava de ganhá-las. Retirei o cartão, que estava escrito com a letra firme e bem desenhada dele: “Seja bem-vinda novamente, raio de sol. Eu deveria tê-la recepcionado desta forma, desde o início. Desculpe pelo meu gato! Theozinho.”
Eu ri:
— “Theozinho”?
— Queria lhe arrancar um sorriso. — Me olhou, orgulhoso.
— Desculpas aceitas.
— Queria que quando chegasse de volta, soubesse o quanto é bem-vinda aqui. E Fofinho promete que vai se comportar a partir de agora.
— E eu prometo que não vou dar banho nele. Nunca mais! — Levantei minha mão.
— A mão fica até sem graça perto destes arranhões aqui... — Tocou meu rosto e depois o pescoço, sem pressa.
— Espere para ver os arranhões da barriga... — provoquei, fechando os olhos.
Ele alisou meu pescoço vagarosamente, com a mão morna, os dedos alcançando a região de trás da minha orelha, causando-me excitação.
— Boa noite, família!
Nós dois viramos o