A casa finalmente estava em silêncio. Pela primeira vez em meses, esse silêncio não vinha carregado de medo ou incertezas. Era um silêncio acolhedor, sereno... como se o universo nos permitisse respirar em paz depois de tanta tormenta. E o melhor de tudo, estávamos em casa. A casa nova que Edward comprou para ser o nosso lar, com cada detalhe pensado para nossa segurança e felicidade.
Eu me acomodei na nossa cama, com os travesseiros posicionados estrategicamente para apoiar minha barriga que crescia cada dia mais. Já estava com oito meses. Luiz Eduardo chutava forte e tinha horários definidos para suas acrobacias dentro de mim.Edward entrou no quarto com uma bandeja nas mãos, um sorriso torto e olhar apaixonado.– Frutas cortadas, suco natural e a sobremesa mais doce do planeta que eu mesmo fiz. Tudo aprovado pelo médico, pela nutricionista, e pela minha vontade de te mimar.– Você é louco, e eu te amo – respondi, rindo.– Vem, senta aq