O silêncio do carro proporcionava um momento para refletir sobre a intensa jornada criativa que compartilhamos. Ao mesmo tempo, o alerta de Gregory ecoava em minha mente, adicionando uma camada de tensão ao ar.
Decidi ligar para Gregory, não apenas para tranquilizá-lo, mas também para esclarecer as coisas.
— Alô, Gregory? Sou eu, Selene.
— Selene! Finalmente, onde você está? Estou indo para a sua casa agora mesmo!
Sua voz soou cheia de preocupação e um toque de manha.
— Calma, Gregory. Estou dirigindo de volta para casa agora. Não precisa vir até aqui.
— Não precisa? Selene, você me assustou! Pensei que algo tinha acontecido.
Suspirei, tentando manter a paciência.
— Gregory, está tudo bem. Eu só queria te avisar que estou indo para casa. Não precisa se preocupar tanto.
Ele fez um som que parecia uma mistura de suspiro e resmungo.
— Você deveria ter me avisado antes. Eu teria ido te buscar.
— Eu sou uma adulta, Gregory. Consigo dirigir para casa. Não precisa vir até aqui.
A linha ficou