Capítulo 14
O som surdo dos punhos colidindo contra a carne ressoou pela sala de estar.

E, como uma ômega jamais teria como resistir ao ataque de um lobisomem, Sera não teve qualquer chance.

Por isso, seus gritos foram se tornando fragmentados, já que ela se contorcia como um peixe desidratado, tentando respirar, enquanto o rosto se cobria de muco e lágrimas.

— Me desculpa, tio Marcus... Eu sou só uma bastarda sem pais e queria tanto ter uma família que acabei mentindo.

Nesse momento, ela agarrou a barra da calça do pai e bateu a testa no chão com tanta força que manchas roxas começaram a surgir.

— Por favor, me perdoe! Eu juro que nunca mais vou mentir. Por favor, estou implorando, me dê só mais uma chance!

No entanto, o pai apenas a encarou com os olhos injetados de sangue.

E, em vez de qualquer sinal de compaixão, respondeu com uma nova sequência de socos ainda mais violentos.

Quando finalmente parou, Sera, como um cão morto, passou a jazer no chão, respirando com extrema dificuldade.

— Pai. —
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