Ao lado de um pé de ipê, no gramado oeste da instalação de pesquisas secretas da Aliança, encontrei um cantinho aquecido onde me sentei.
O cheiro de desinfetante do laboratório ainda pairava nas minhas narinas e, ao desabotoar a gola do jaleco, respirei o ar fresco do lado de fora, enquanto espalhava pedaços de pão integral esfarelado para o bando de pombos cinzentos e brancos.
Já fazia três meses que eu estava naquela base de pesquisa confidencial.
E sempre que entrava no laboratório, costumava permanecer lá o dia inteiro.
Até o ponto de o crachá de acesso, guardado no bolso, parecer prestes a deixar marcas permanentes no meu jaleco branco.
Uma rotina como essa seria insuportável para a maioria das pessoas. Mas, para mim, depois de tudo o que enfrentei, aquilo não era nada. Na verdade, eu nunca me sentira tão realizada.
Na equipe de desenvolvimento de novos medicamentos do laboratório, meus parceiros de trabalho eram os maiores curandeiros do mundo atual dos lobisomens.
Embora eu ocup