Kim
— Que estranho, eu estou me sentindo meio tonta — comento quando já estamos terminando o nosso lance, levando o dorso das minhas mãos para os meus olhos.
— Deve ser efeito do remédio. — Artêmis diz repentino me fazendo franzir o cenho.
— Que remédio? Do que está falando?
— Não fique com raiva de mim, Kimberly. É que faz dias que você não dorme e eu tive que fazer isso.
— Que droga, Artêmis, você não tinha esse direito! — reclamo quase sem forças, saindo do banco e logo sinto o meu corpo fraquejar.
— Você só precisa dormir um pouco e acordará renova. Precisa descansar, Kimberly, entenda isso.
— Eu confiei em você! — retruco irritada.
— Kim, olhe pra mim. — Ele pede um tanto autoritário e eu faço um pouco de dificuldade. — Confie em mim, eu só quero o melhor pra você. Agora venha comigo. — Sem ter outra alternativa o sigo para fora da cozinha e ele me leva direto para um elevador privativo. O observo entrar nele com a sua cadeira e entro logo em seguida. — Vamos para o seu quarto, o