Talvez eu não seja aquele tipo de pessoa que se enche de remédio. Mas eu estou aqui, tentando manejar o meu barco das emoções como qualquer outra menina jovem ou mulher na minha idade.
E realizar essa tarefa é um pouco perturbador. Não que minha vida seja perturbada. Não (agora)!
Já tive que parar de trabalhar por longos meses. Também já deixei e sai no meio do serviço, em uma de minhas crises.
Tive minha relação conjugal cheia de desconforto, mas lutei ali à fio, sem um apoio. As pessoas só diziam te entendo, ou larga esse cara.
Eu mal me entendia, como entenderia ele.
Stress, cansaço, sobre peso. Enfim, algo conspirou pra isso. E ninguém se dava conta. Agora com o diagnóstico eu tenho um motivo para aquelas situações. Claro que agora tomo mais cuidados para que elas não ocorram. Porque eu tenho um motivo específico e um cuidado mais amplo com cada ação minha.
Cuido muito das situações.
Porque não sou daquelas que coloca a culpa na doença,