Karen acordou cedo para trabalhar. O sol ainda estava nascendo, lançando uma luz suave e dourada pela janela da cozinha. Ela já estava na cozinha, onde o aroma do café fresco preenchia o ar. Sentada à mesa, ela tomava seu café da manhã, uma xícara de café quente em uma mão e um pedaço de torrada na outra.
De repente, Flor Bela apareceu na porta da cozinha. Seus olhos profundos e expressivos estavam fixos em Karen, transmitindo uma mistura de ansiedade e determinação. Ela se aproximou lentamente e se sentou ao lado de Karen, suas mãos inquietas brincando com a borda do copo de suco de laranja que estava sobre a mesa.
Karen, percebendo o olhar preocupado da filha, colocou a xícara de café sobre a mesa e perguntou com uma voz suave, mas preocupada:
— O que foi, filha? — Seus olhos se estreitaram com preocupação. — É o Ricardo? Eu te prometo que aquele canalha não vai mais encostar um dedo em você.
Flor Bela mordeu os lábios, suspirou fundo e respondeu, sua voz tremendo levemente:
— Não,