Maria Eduarda
Enfim, havia chegado o dia tão esperado, 13 de agosto.
O dia em que completaria dezoito anos. E que apresentaria o Dylan para o meu pai. Havia dois dias que estava pensando em como faria ou diria isso, ainda mais, depois que a minha mãe disse que o meu pai não gostava dele.
— Já pensou em como vai fazer isso? — Elisa me perguntou.
Estávamos no meu quarto, deitadas na cama, na verdade, estava deitada no seu colo, enquanto acariciava a sua barriga. Elisa estava linda e ainda não sabíamos qual era o sexo do bebê.
— Não. Espero que ele não fique chateado. — Elisa riu.
— Sabe que o seu pai nunca faria isso — afirmou.
— Eu sei, o máximo que ele vai fazer é me ignorar por algum tempo.
— E o Caleb?
— Ele é bipolar, diz que me ama e agora, vai noivar com a Geórgia.
— Ai, amiga. E o Dylan? — perguntou, cautelosa.
— O que tem ele?
— Você realmente gosta dele? — Eu me sentei na cama, ao seu lado, e fiquei pensando na resposta para a sua pergunta. — Não minta para mim, eu sei que