Cosmo
Eu te amo.
Eu te amo.
Eu te amo.
O eco dessas palavras me faz despertar abruptamente.
O cheiro asséptico e a luminosidade me cegam por um momento, as paredes estéreis e brancas junto do som do monitor me dizem que estou no hospital, mas não há tempo para isso.
Me sento sentindo a ferida na minha barriga queimar, mas essa dor não era nada comparada ao que estava sentindo.
Arranco o acesso venoso do braço e a porta é aberta nesse momento, Axel entra e o que vejo me atordoa fortemente, apenas vi essa expressão quando Caim morreu.
As mãos dele estavam tremendo, uma reação que tinha escondido no passado e uma reação que pensei ter sido superada há muito tempo, as mãos trêmulas me diziam como seus sentimentos estavam desestabilizados e que a situação estava fora do seu controle.
— Porra, Cosmo! Você não pode fazer isso! — cambaleio ao me levantar e seguro na borda da maca por alguns segundos tentando me estabilizar.
— Dormi por quanto tempo? — esperava que não tivesse se passado dias,