THEODORO
Quando acordei, fiquei um pouco surpreso por não encontrar Zahara na cama, mas depois de olhar o relógio percebi que ainda era cedo e era impossível que tivesse saído. Levantei da cama e comecei a andar pelo apartamento. Ninguém na sala, nem no banheiro então fui até a cozinha e a encontrei.
— Tomando café da manhã sozinha?
— Que susto, Theo.
— Desculpa, não foi minha intenção — abracei sua cintura. — Você vai trabalhar hoje?
— Não, me deram folga hoje. Por que a pergunta?
— Tenho planos para hoje.
— Isso quer dizer que vamos fugir do castelo de novo?
— Exatamente. Você quer?
— Adoraria.
Óculos escuros e um boné de algum time de beisebol foi o disfarce que consegui de última hora para Zah usar e se passar por uma cidadã comum, ela estava parecendo a adolescente que eu conheci. Calça jeans, camisa preta da banda Nirvana, que peguei da minha mala e tênis brancos.
— Você ficou uma graça com a minha camisa — comentei já dentro do carro e a caminho do lugar que tinha es