— Emily, tem gente aqui — ele me repreendeu como na noite passada, me fazendo bufar frustrada. — Vamos pra casa, só nós dois — Marcos sussurrou no pé do ouvido, me fazendo ferver de desejo.
Não íamos para casa. Não agora.
Me desvencilhei de seu corpo e comecei a sair da água esperando ser seguida por ele. A feição em seu rosto era uma mistura de frustração e desejo. Enquanto isso eu sorria sabendo que logo poderíamos saciar a nossa vontade louca.
— A caminhonete fica para o outro lado — ele gritou atrás de mim. — A não ser que esteja planejando fazer isso aqui no mato. — Eu gargalhei alto e corri mais rápido por entre as árvores assim que avistei a cabana.
— Você está bem pervertido senhor Marcos.
Foi a única coisa que tive tempo de dizer assim que coloquei a chave na maçaneta, pois o corpo de Marcos se chocou com o meu, me prendendo contra a parede.
— Repete — sussurrou, mordendo o lóbulo da orelha e me fazendo arfar.
— Pervertido? — Ele rosnou um não e se afastou um pouco. — Senhor