Eu desliguei o telefone com um misto de raiva, medo, decepção e desejo de vingança, precisava esfriar a minha cabeça, colocar as coisas no lugar e me agarrar à confiança novamente, de que seria suficiente capaz de proteger a minha menina

Subi novamente para o meu quarto, me deitei, do lado da minha esposa e tentei dormir um pouco, abraçada a ela, mas meu cérebro não parava de pensar, por isso, não consegui pegar no sono profundo, por mais que eu insistisse. Então, me levantei, fui até o banheiro, olhei em direção ao espelho, para reconhecer o quanto meu semblante estava carregado. Joguei uma água no rosto, me troquei e, ao invés de voltar para a cama, deixei a Cecília ainda dormindo e fui correr um pouco

Eu precisava . . . precisava sentir o vento batendo no meu rosto, o suor escorrendo e a adrenalina passando pelo meu corpo. Fiquei tranquilo quanto a deixar a Ceci sozinha em casa porque na verdade ela não estaria sozinha. Coloquei mais três homens para vigiar todo o entorno de casa,