Hanna Cooper.
Bocejo preguiçosamente ao acordar e ver a claridade do sol invadir o quarto através do vidro da janela. Sinto meus olhos inchados e pesados, causados pelas lágrimas derramadas na noite anterior. Muita informação para assimilar e uma importante decisão para tomar.
Meu celular apita avisando que chegou uma nova mensagem, olho rapidamente e vejo um monte de mensagens do meu irmão. Olho a hora e já passa das dez horas da manhã, decido levantar.
Caminho para o banheiro e faço minha higiene matinal para então responder as mensagens do meu irmão.
Irmão: Daqui a trinta minutos estou chegando, levarei seu café da manhã!
Avisa e me sento no sofá para espera-lo e penso no quanto eu tive sorte em ter sido acolhida pelos meus pais, Vitório e Marina, no quanto fui amada e protegida. Tento imaginar como teria sido se a minha progenitora não tivesse mentido para o meu pai biológico, ele me queria e ela nos afastou apenas por maldade.
Fico perdida em pensamentos por tanto tempo que sou d