[Visão de Iuri Stevens]
— Aaai! — o grito de dor quebra os poucos segundos de silêncio após o meu disparo.
Meu tiro foi certeiro, acertei em cheio sua mão antes que seu dedo apertasse o gatilho e acertasse a cabeça do menino, o som da arma caindo no chão foi abafado pelo grito de dor do meliante, que para mim, é quase que uma canção. Um tiro na mão é pouco diante todo o mal que ele fez, principalmente com Luana.
Lucas imediatamente larga as pernas do canalha juvenil e volta para onde as outras crianças estão acuadas no canto da parede, o som do choro de Ysie se destaca entre os demais, meu coração aperta. Eu não queria que as crianças tivessem visto isso.
O desgraçado cai de joelhos e aperta a mão baleada, o sangue começa a empossar no chão, seu rosto fica verm