Susan chegou tocando na companhia, ansiosa e ofegante.
Valentim abriu a porta e avançou para abraçá-la.
— Susan! Meu Deus!— ele dizia emocionado.
— Oh Valentim! Obrigada por não desistir de mim!— ela disse de olhos fechados, enquanto se comprimia naquele abraço amigo.
Valentim a afastou, segurando os seus ombros e sorrindo com os olhos marejados.
— Meu Deus! Tive tanto medo, Susan! Sei que só se meteu nessa situação por minha causa! Me perdoa!
Susan meneou a cabeça, falando impaciente:
— Não, não Valentin! Você é tão vítima quanto eu! Não tem culpa por ter despertado o amor doentio daquela riquinha insana!
Valentim soltou os ombros de Susan e desviou o olhar.
— Não vai ceder as vantagens dela, vai?— Susan quis saber.
Valentim não respondeu, para desespero da moça, que avançou para ele, falando desesperada:
— Não pode fazer isso, Valentim! Em sã consciência, jamais ficaria com uma mulher daquela, não é o seu tipo! Eu te conheço!
Valentim foi até a janela e ficou contemplan