Pude ouvir vozes do lado de fora.
Eles estavam discutindo algo.
Provavelmente nosso destino.
Comecei a trabalhar freneticamente nas cordas que prendiam meus punhos.
Ignorando a dor cortante na minha pele.
Tinha que sair dali.
Tinha que proteger Oliver.
Foi quando um dos homens voltou rapidamente.
Pegou algo de uma caixa no canto e saiu novamente.
Na pressa, algo pequeno e metálico caiu do bolso dele no chão.
Um canivete.
Olhei ao redor rapidamente.
Estávamos sozinhos novamente.
Tentei alcançar o canivete com os pés.
Mas as cordas me mantinham preso à cadeira.
— Oliver — sussurrei. — Oliver, preciso que você me ajude.
Oliver abriu os olhos lentamente.
Ainda tremendo.
Lágrimas frescas escorriam por seu rosto machucado.
— O canivete — disse Sebastian baixinho. — Você consegue pegar o canivete?
Oliver olhou ao redor confuso.
Ainda em choque.
Levou alguns minutos para entender o que Sebastian estava pedindo.
Lentamente, dolorosamente, Oliver se arrastou pelo chão até o canivete.
Com a boca