Usando terno comum.
Ele me cumprimentou educadamente.
— Bom dia, Sr. Blackwood. Sou Paulo, do departamento de TI. Novo na empresa.
Meu sangue gelou.
Este era o homem que Marina havia mencionado.
— Bom dia — consegui responder.
Entrei no meu escritório.
Fechei a porta.
Tentando me concentrar no trabalho.
Mas era impossível não pensar em Oliver.
Na dor em seus olhos na noite anterior.
Nas mentiras cruéis que havia sido forçado a dizer.
Por volta das dez da manhã, a porta do meu escritório se abriu.
Levantei os olhos.
Senti meu coração quase parar.
Oliver estava parado na entrada.
Segurando alguns relatórios.
Ele estava pálido.
Com olheiras profundas.
Mas ainda lindo como sempre.
Nossos olhos se encontraram por um momento.
Tudo em mim queria correr até ele.
Puxá-lo para meus braços.
Pedir perdão.
Explicar tudo.
Mas então vi Paulo passando pelo corredor.
Seus olhos fixos em nós dois através da parede de vidro.
Endureci minha expressão.
Me forcei a olhar para baixo.
Para os papéis na minha