Capítulo 31 - o que é amar?

Acordei antes dele naquela manhã. Não por acaso, mas porque o sono já não me encontrava com tanta facilidade. Era como se minha mente ficasse ligada o tempo todo, esperando um gesto dele que nunca vinha. Sentei na beira da cama, observando seu corpo ainda adormecido, o rosto relaxado, sem a dureza que ele carregava quando estava acordado. Por um instante, senti o impulso de me aproximar, tocar seu cabelo… mas algo dentro de mim segurou minha mão.

Talvez fosse orgulho. Talvez fosse autopreservação. Eu só sabia que não queria mais ser a única a tentar.

Levantei devagar, vesti meu robe e desci para preparar o café. Não porque ele pediu, não para agradá-lo, mas por hábito. Tudo na nossa relação tinha virado isso: hábito. Não havia mais aquela excitação de querer surpreender, apenas a repetição de gestos automáticos.

Quando ele desceu, já pronto para sair, limitou-se a pegar uma xícara de café e beber em silêncio, os olhos no celular. Nenhum “bom dia”, nenhuma pergunta sobre como eu do
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