Ser mordido por uma pessoa era a coisa mais estranha do mundo.
Desde a sua infância Milles fora ensinado e aconselhado a ser cuidadoso com a mordida, pois, deveria fazer quando amasse muito a pessoa. Admitia, pelo menos, que focaria nisso só quando fosse adulto e responsável. Até chegar lá, se permitiria se divertir com as garotas para ter mais experiência e não ter um casamento meramente chato.
Pelo menos na cama.
No entanto, jamais imaginaria que o momento em que morderia alguém acabaria daquela maneira.
Com ele sendo mordido.
Por um ômega gay.
Alguém que ele detestava.
E, para melhorar a sua auto flagelação, o sujeito que parecia ser sua alma gêmea.
Era o combo perfeito para a ruína de Milles Mckenzie.
Seu ombro doera a noite toda desde que fora mordido. Apenas uma compressa com água quente aliviava a dor, e ainda assi