A risada parou. Parou mesmo. Parou tipo o ar dizendo " porra, nós não estamos prontos para esse nível de silêncio". Tipo as paredes inclinando para frente para ouvir a próxima palavra, porque até elas não queriam perder o que estava por vir.
Mas eu não termiei. Ah, não. Eu ainda fervia.
E já que esses sacos de superioridade apodrecida tinham decidido fingir que eu não estava na sala, eu fiz a única coisa possível.
Eu falei:
— Oi.
Só isso. Doce. Calmo. Escorrendo veneno. Uma voz que fez Damon sorrir de imediato.
Eu dei um passo para a frente. Como se o chão fosse meu e eles tivessem sorte de eu ainda não ter mijado nele para marcar território.
— Deixem eu me apresentar, já que claramente nenhum de vocês sabe perguntar com educação. — Eu virei o cabelo por cima do ombro, mesmo com o couro cabeludo ardendo de onde Damon segurou forte mais cedo enquanto dizia para eu aceitar o nó dele como uma boa garota.
— O meu nome é Lyra. Eu tenho dezoito anos. Sou legal, sou reivindicada, e estou comp