Ela corou, com um sorriso que eu nunca havia percebido em seu rosto. Havia decorado cada movimento dos seus lábios e sabia o que cada sorriso que Lizza soltava, significava. Mas aquele, me deixou cego.
— Qual a melhor biografia que já leu? — olhou-me, ignorando o que eu havia dito, com um traço de maravilha ainda presente em seus lábios e uma vontade inegável em seus olhos de me dizer algo.
— Ayrton Senna — comi outra batata e levei uma até a boca de Lizza.
— Já ouvi dizer que é muito boa... — sorriu, doce.
— Você tem muitos livros, Lizza?
— Não muitos... Quando eu tiver uma casa, quero ter uma biblioteca. Quer