Chegamos por volta das quatro. Parei o carro em frente sua casa, e me virei para Lizza.
— Você está bem? — olhei-a profundamente, tentando me infiltrar de algum modo em seus olhos. — Não quero te deixar aqui e pensar que pode acontecer de novo o que aconteceu ontem. Quero ter certeza de que está bem.
— Estou bem, Augusto. Obrigada. Não acontece diariamente, agora que você está aqui — ela desviou os olhos.
— Por favor, me ligue ou me mande uma mensagem se precisar de alguma coisa, tudo bem?
— Claro, eu ligo — sorriu de modo carinhoso. — E você, prometa que vai trabalhar certo durante essa semana, e virar o funcionário do mês. Sem mais faltas.