Parei o carro em frente minha casa, e me certifiquei de que ela não esqueceria o caderno dessa vez. Peguei sua mão e a levei até seu portão, calmamente, tentando prolongar meu tempo ao seu lado. Mesmo que já fossem quase sete da noite, e eu estivesse com ela desde a uma da tarde.
— Depois de hoje passei a acreditar que nada é impossível para você — falei, acariciando sua bochecha quando paramos em frente sua casa.
— Depois de hoje? — ela riu, curiosa.
— Sim. Achei que fosse impossível você ficar mais linda do que você já é — ela olhou para o lado, escondendo um sorriso, enrubescida. — E hoje com esse vestido você me encheu os olhos.
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