Sentado no escritório, a luz fraca do abajur ilumina apenas parcialmente o ambiente, criando sombras que dançam nas paredes. Eu e meus irmãos nos reunimos em torno da mesa, a expectativa pairando no ar enquanto aguardamos a ligação de Kurt, nosso infiltrado na Rússia. A tensão é palpável; a busca por informações sobre Feyra e sua mãe se torna uma prioridade.
No momento em que o telefone toca, coloco no viva-voz e a voz de Kurt ressoa pelo alto-falante.
— Capo, consegui as informações — ele diz, e apesar da distância, a firmeza na sua voz é reconfortante.
— Fala logo! — Minha voz sai mais ríspida do que pretendia, mas a expectativa é muita.
— Ela era matriculada em uma escola pública em Moscou. O histórico escolar dela mostra que sempre foi uma aluna média, mas com algumas notas melhores em artes. A escola é bem conhecida na área — ele continua. — Ela tem alguns amigos próximos, mas a maioria parece superficial. Não têm muita influência sobre ela.
Enquanto escuto, uma parte de mim imagi