—Vou pensar nisso —respondeu Chiara.
Por fim o avião pousou. Desde aquela conversa com ela, as marcas no pescoço e a forma como ele havia perdido o controle com ela, Davide sabia que não era o momento para dizer que precisavam ter um filho —não depois de ameaçá-la com o bebê, estrangulá-la e acusá-la de ter amantes.
Teria que encontrar um jeito de fazer Chiara Moretti sentir-se confiante com ele, segura, não assustada, mas sabia que isso custaria caro.
Durante todo o processo de desembarque, ela não deixou que o pai pegasse o bebê, principalmente porque ele estava cansado, num lugar novo, com fuso horário diferente, e ela não queria estressá-lo colocando-o nos braços de um desconhecido.
—Eu sei carregar bebês —queixou-se Davide, a caminho do carro que os esperava.
—Não é isso, eu sei que você sabe, também não acho que vá deixá-lo cair, mas ele não te conhece e, sinceramente, você não agrada a ele.
—Isso soou mal. Você nem sequer disse a ele que eu sou o pai, Chiara.
—Você me confunde