Todo mundo quer paz, até os mafiosos querem paz entre eles. Uma boa convivência, aliados, subordinados... Qualquer civilização quer isso, mais toda pessoa com bom senso sabe que, tudo tem um preço. E com o preço vem a consequência. Sem perceber arrastamos inocentes para nossa bolha de vingança e só quando vemos a morte diante de nossos olhos é que reconhecemos nossos erros. Eu te amo, me perdoa. Essas duas palavras mágicas podem até fazer o tempo parar por estantes, segundos na verdade. Mais não fazem parar conflitos. Sejam bem vindos a Máfia Alemanha. Atenção: Esse casal junto com a sua família teram que enfrentar inimigos perigosos e ligados ao passado. Ao decorrer da história serão invocadas personagens históricos como Osama Bin Laden e Jamel Ahmed Mohamed, a própria célula Al-Qaeda, antenção!!!! Esse livro é uma mistura de ficção histórica e romance, alguns factos correspondem a realidade, como datas entre outros mais a maior parte e furto da minha imaginação, não confundam e não levem tudo a sério. Ficção minha gente!!!
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Na vida, tudo
tem um preço.┗─━─━─━∞◆∞━─━─━─┛
A Máfia Alemanha sobreviveu à polícia mais opressiva e autoritária do mundo. Está entre as organizações criminosas mais perigosas do planeta. Marshall é considerada uma das máfias mais inteligentes e secretas sendo uma das facções mais influentes e radicais do submundo. Pioneira do crime cibernético, seus principais negócios são o tráfico de drogas, de armas, prostituição e assassinato. Diferente máfia Sherruam que ocupa um território aceitável na Alemanha, estado somente abaixo dos Marshall. Os Sherruam são unidos em uma força narco-militar que constitui um cartel, com o objetivo de combater as operações dos rivais. Apesar de sua abundante quantidade de membros, a Sherruam opera com famílias pequenas e reservadas, o que dificulta a polícia de se infiltrar em suas atividades. Seu principal negócio é o tráfico de drogas nacional e internacional, também a extorsão, lavagem de dinheiro, tráfico de armas e assassinato. Ich lebe für meine Mutter und ich sterbe für meine Nachbarschaft. Seu lema (
vivo por minha mãe e morro pelo meu bairro)E de certo modo há uma certa rivalidade entre essas duas facções. Pois ambas querem ocupar o topo, mesmo que Sherruam já tenha a noção da potencialidade da Marshall, se nega a abaixar a cabeça e obedecer como um cachorrinho. A Marshall não pode negar a existência da Sherruam como faz com as outras pequenas facções que são submissas a ela, por isso procura arranjar um jeito de te sua lealdade. Os Marshall tem plena noção do domínio que tem, por isso usaram isso para colocar Sherruam sobre seu domínio. Cachorrinhos também fazem parte da família.
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- ÁRIA QUANTAS VEZES VOU TER QUE M****R VOCÊ ACORDAR?
Minha mãe me trata como se eu fosse uma adolescente rebelde que faz tudo ao contrário. Se eu tivesse minha própria casa isso não estaria acontecendo.
- NÃO ME FAÇA VIR AÍ.
Me enrolo nas cobertas e viro para o lado bocejando. Aperto minhas pernas contra a manta. Eu odeio minha vida.
- Ária Sheruam o que você tem na cabeça? - cérebro ué, o que ela acha que fica na cabeça humana?- eu não te disse que hoje nos iriamos almoçar com o chefe da família Marshall. Já é quase meio dia você ainda está dormindo - mentira ainda são nove da manhã. Só não digo tudo que penso porque dou valor a vida. - ÁRIA VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO?
Com muito raiva tiro as cobertas do meu corpo me sentando na cama a encaro de cara fechada.
Eu quero viver sozinha.
Eu não aguento mais esse jeito mandão dela. Espera ela disse almoço com quem?
- Almoço com quem?- pergunto perplexa
- os Marshall, então esteja devidamente arrumada.
- quando você combinaram isso? E porque não fui informada antes?
- são exatamente, 10:45 da manhã, você ainda está deitada. Sua cara está toda amassada - caminha de um lado para o outro até que abre meu armário - suas roupas são uma tragédia para uma mulher da sua idade, você veste feito adolescente.
- antes vale vestir como adolescente do que vadia - murmuro revirando os olhos.
- disse alguma coisa? - balaço a cabeça negado - por isso, e mais um monte de motivos que você é a última a saber.
- sendo que sou a última a saber, vejo que não a necessidade da minha presença.
- Não me teste garota. Levante esse seu rabo da cama, faça um banho e vista algo descente.
Antes que eu responda ela se vira saído do quarto pisando duro com seus saltos. Minha mãe é alta de corpo esbelto, e geralmente veste uma saia justa preta que vai até seus joelhos, um terno preto e uma camisa branca por dentro. Obviamente que a cor dos ternos varia de acordo com a ocasião, seus cabelos soltos a dão um ar muito mais sério e intimidador. Ela é exatamente o oposto de mim, ou não. Suspiro me levantando da cama. Uma coisa que não consigo fazer e acordar e não ver se tem alguma notificação no celular. Procuro ele pela cama, jogando os lençóis no chão até achar.
Como esperado, uma mensagem da minha melhor amiga. Ela estava perguntando se eu tinha planos para hoje, eu respondi que sim. Ela respondeu um esta bem, você que perdi. Ri com sua ousadia.
- ÁRIA SHERUAM PORQUE VOCÊ ESTÁ DEMORANDO TANTO ASSIM ?
Não faço questão de responder, simplesmente me dirijo ao banheiro, deixando a água morna tomar conta do meu ser. Uma sensação boa pelo relaxamento que a água que trás, mais um presságio horrível com essa história de ir ter com os Marshall. Eu pessoalmente nunca me encontrei com nem um membro daquela família, se eles me conhecem esse já é outro assunto. Desde pequena foi ensinada, a cumprir meus deveres como membro de nossa família e não deixar qualquer facção inferior nos atormentar. Mais pelo que sei, os Marshall não são inferiores.
Desligo o chuveiro, com preguiça, tédio e ansiedade abro no meu armário procurando algo descente para vestir.
Que saco.Cansada de ver tantas roupa sem saber o que escolher, pego as primeiras peças que me aparecem pela frente.
- você vai assim?- o olhar de desgosto da minha mãe não passa despercebido - não podia vestir algo mais social para a ocasião?
Olho para ela com tédio, depois desvio o olhar para meu pai que está tomando o café que a funcionária está servido. Desse jeito até parecemos uma família normal. Uma mãe executiva, um pai empresário e a filha formada em arquiologia. Família normal e perfeita, para os que não nos conhecem.
- não eu não podia, e eu pensei que estávamos apressados também.
- estar apressado não significa que tenha que vestir qualquer coisa que apareça pela fre...- meu pai até já se cansou de tentar abrandar minha mãe quando ela começa a surtar por coisas tão fúteis. Ignorando minha mãe digo com dia ao meu pai coloco meu celular e revólver na mesa me sentado para comer - não me ignore quando estiver falando consigo.
- Infelizmente hoje você não poderá levar isso- meu pai afasta a arma - não será necessário.
- é sério? Estão indo pra toca de leões, acha mesmo que não será preciso.
- não dessa vez.
E cada vez mais me sinto anciosa. O que será que vai acontecer meu Deus.
A sociedade é um monstro, e como contra ela ninguém se atreve.Esses seriam os melhores meses da minha vida, se o conselho não estivesse deixando bem claro que espera um herdeiro e não uma herdeira. Os presentes, as roupas masculinas, brinquedos masculinos. Eles estão deixando bem claro que não admitem erros, eu estou ficando nervosa e os dias pra ir fazer a ecografia se aproximam.— Infelizmente não dá pra ver o sexo do bebê— informa o médico me tirando de meus pensamentos. Olho pra lousa onde a imagem do bebê foi formada e ele parece estar de costas — o bebê está numa posição que dificulta nossa visão, se os senhores forem a ver. Ele está de costas.
Acabei ficando umas três horas na casa dos meus pai, a volta foi tão calma — só por fora mesmo, porque por dentro eu estou entrando em erupção— como na ida. Só não esperava que ao chegar em casa, encontrar minha louça quebrada, a mesa virada, o candelabro no chão. E dois homens se surrando até a morte. Respirei fundo e sai pra fora, olhei pra os seguranças.— Ele disse pra não interferimos!— se defenderam.— É mesmo? Vocês sabem quanto...— respirei fundo. Vou deixar isso pra depois. Olhei pra frente e Yuri assistia aos homens que se escapavam, como se estivesse vendo um documentário — Yuri sai daí agora!Um dos seguranças riu e comentou que o garoto deveria assistir pra aprender algumas técnicas.— Quer ser demitido?— Não senhora, desculpa senhora.— Pa
.../04/2019Tudo parece tão certo, quando não se sente nojo daquilo que mais amava comer, ou quando não estava vomitando continuamente.— Tia, você está doente?— Yuri pergunta assim que volto para sala.— Talvez — não, eu não creio que esteja doente. Andei investigando o que causaria vômitos, e eu tenho a certeza que não sofro intoxicação alimentar. Esse só pode significar uma coisa, mas prefiro confirmar antes de tomar qualquer decisão — Yuri, vamos passear!Hoje é sábado, mas infelizmente Killua teve de sair pois um de seus pacientes tinha consulta marcada pra sábado. Não só um acho eu!— Tenho que me trocar? — olho pra ele que está de chinelos, calções e uma camisa estilo militar. Eu não estou muito diferente, estou de meias, chinelo, calças
ÁRIA MARSHALL03/02/2019.A casa ficou mas silenciosa desde que eles se foram. E para ser sincera em algum momento sinto a falta daquela bagunça, contagiante. Todos se foram, exceto por Clara e Gil. No que eu pude perceber, Sasuke desapareceu antes da meia noite, sem falar pra onde ia, ou onde estaria. E só reapareceu no dia dois. Ele chegou com o papo de " então filhota, Clara amor. Vamo mbora" Ele não teve a dignidade de explicar para ele onde foi e com que estava.— ONDE VOCÊ ESTAVA?— Clara— Isso não vem em casa. Não faca escândalo na casa do Killua.— VAI PARA O INFERNO, SASUKE. EU ESTOU CANSADA DESSA VIDA. VOCÊ NÃO ME DÁ ATENÇÃO, VIVI ME TRAÍDO...— Clara meu amor, vamos conversa tá!— Agora é meu amor? Hahaha, não me trata como se eu fosse um bichinho de estimação. Você nem coragem de colocar
A cirurgia por pouco, não foi um fracasso. Mas graças ao bom Deus Ária saiu ilesa dessa. Como a cirurgia foi de risco devido a posição em que sua mão se encontrava em seu ventre, o médico recomendou repouso e deu alguns medicamentos para ela tomar.Tudo estava nos conformes até a nossa família inventar de passar a revirada do ano na nossa casa. Sem aviso prévio, na tarde do dia 30 de dezembro, nossa casa foi invadida. De fato nunca esperei ver essa família reunida por livre e espontânea vontade, sem interesses secundários por detrás dos atos.Okay, até pode sim, e tem um interesse secundário por detrás da aparição deles. Que é, se redimir com Ária, ou mesmo tentar fazer com que a relação entre as duas famílias seja mas harmoniosa. Sendo que, com a mudança comportamental significativa dela, vem
KILLUA MARSHALL— Eu atendo — ela se pronunciou assim que ouviu a campainha tocar, o que é estranho sendo que ela odeia atender a porta. Afasto rapidamente esses pensando da minha mente, me lembrando que o almoço de hoje será acompanhado por uma ilustre visita.— Menina o que aconteceu com você? — ouço sua conversa na porta enquanto termino de colocar a mesa.— Acidente, eu quase passei dessa pra melhor, acredita?— Vira essa boca pra lá praga.
Último capítulo