Acabei ficando umas três horas na casa dos meus pai, a volta foi tão calma — só por fora mesmo, porque por dentro eu estou entrando em erupção— como na ida. Só não esperava que ao chegar em casa, encontrar minha louça quebrada, a mesa virada, o candelabro no chão. E dois homens se surrando até a morte. Respirei fundo e sai pra fora, olhei pra os seguranças.
— Ele disse pra não interferimos!— se defenderam.
— É mesmo? Vocês sabem quanto...— respirei fundo. Vou deixar isso pra depois. Olhei pra frente e Yuri assistia aos homens que se escapavam, como se estivesse vendo um documentário — Yuri sai daí agora!
Um dos seguranças riu e comentou que o garoto deveria assistir pra aprender algumas técnicas.
— Quer ser demitido?
— Não senhora, desculpa senhora.
— Pa