CAPÍTULO 02.

Quem se importa se o mundo está acabando ou não neste exato momento? Quem liga se é verdade ou mentira? Quem se importa em quem verdadeiramente você é? Quem realmente se arrisca a tentar saber de seus pensamentos?

- Eu tenho esses sonhos constantemente. Eu já não sei o que fazer - coloca as mãos no rosto - estou desesperada.

- Você se sente a vontade o suficiente para me contar desses sonhos?- ela demora alguns instantes para me responder - saiba que o que me contar aqui termina aqui. No máximo só tentarei a ajudar a arranjar uma solução para sair desse estágio.

- está bem doutor, foi assim...

Quem pensaria que o homem de bata branca sentado sobre a cadeira numa sala totalmente branca, com a prateleira repleta de livros neurocirurgiãos, psiquiátricos, filósofos é um mafiosa? Que gênio desvendaria tal segredo?  Uma máfia só se torna totalmente temível quando não se sabe quem são seus membros muito menos se existe.

Enquanto minha paciente que está sofrendo de uma situação pôs-traumática meu celular vibra, mais não me atrevo a atender. Preso minha total atenção nela, seja quem for terá de esperar eu terminar a consulta o que só acontecerá daqui a uma hora. Para eu poder a atender. Como se a pessoa na linha já adivinhasse que eu não iria atender, não existiu. Ligando uma hora depois

Ligação online

- Você ainda está no trabalho?- minha mãe pergunta do outro lado da linha

- é justo afirmar que sim.

- não acredito que você se esqueceu Killua!

- é necessário esquecer certas coisas, para acrescentar outras.

- não me venha com essa. Isso é algo que você não deveria esquecer blá blá blá- vamos saltar essa parte porque Tsunade é muito boa com discursos e a maioria das vezes um único descurço dura horas ou talvez dias - ...sua noiva está chegando.

- Oh, isso! Chegarei em breve.

Eu sinceramente havia me esquecido disso. O acordo foi assinado a três meses atrás pelos representantes da família. E a o que tudo consta. Será um sigilo, aos olhos do mundo e de algumas facções tem de parecer um casamento normal. Coço a cabeça literalmente entediado com essa situação, que homem é plena sã consciência casa com seus 27 anos? Se é que posso chamar isso de casamento.

Miséria.

Me levantando da cadeira deixando minha bata para trás, me despedindo da recepcionista e indo em direção ao estacionamento. Está tão quente que desconfio que o Sol esteja mais próximo do que realmente imagino.

- mano para alguém que ama pontualidade você está atrasado.

- isso você quem diz piralha, agora me diga onde estão todos ?

- na sala de estar. A sua noiva é bonita e parece que ela não sabe que vai se casar. Parece uma barata tonta, sem ofensa - arqueiou os olhos- eu disse sem ofensa!

A pois uma breve conversa com Nanami entrei na casa, enquanto ela tomou outro rumo. Já que nesse tipo de conversa ela não é permitida participar. Seguindo em direção a sala principal, encontro todos sentados na grande mesa redonda. Meu pai não perderia a oportunidade de passar sua feição séria e dominante. As vezes ela adora passar medo as pessoas. Diferente da jovem de cabelos azuis que a o que parece e a única que não entendi o verdadeiro motivo de estar aqui. Depois de uma breve saudação me juntei a eles na mesa. O almoço segue como se fosse normal, eles conversam da economia do país e dos últimos avanços tecnológicos. De vez em quando, faço um ou dois comentários. Como eu já havia mencionado, essa situação é tediosa.

Viro meu rosto ao notar que alguém está me encarando. Me viro e vejo a jovem Sherruam me encarando com as mãos cruzadas sobre a mesa. Ela me encara como se estivessem tentando entender a situação em que se encontra. Sorriu para ela e volto minha atenção para os mais velhos que mantém a mesma conversa. Mesmo assim ela não para se me encarar, me viro e encaro seus olhos castanhos claros que caem perfeitamente com sua pele castanha.

- Algum problema?- ela não me responde e continua me encarando. - tem alguma coisa no meu rosto?

- isso você quem diz!

- Eu não afirmei isso, eu pergunte a você se tinha algo no meu rosto. Porque está me encarando?

- Porquê você tem muitas questões?

- não responda uma questão com outra questão.

- neste caso eu penso que...- antes que ela podesse prosseguir recebi um olhar furioso de Camille sua mãe.

- Eu penso que já está na hora de conversamos a cerca do verdadeiro motivo que os trouxe aqui- diz meu pai

- Sou da mesma opinião. Sendo coerente eu tenho certeza que ambas as partes estão de acordo com o firmamento do acordo. - Luís

- desculpe! Alguém poderia me explicar o que está acontecendo- como eu suspeitava ela não sabe dos motivos que os trazem aqui.

- nossa família se torna membro direto dos Marshall - a jovem olha pra mãe não entendendo como isso pode ser possível - atrás de um acordo de colaboração entre as duas famílias. Que será oficialmente assinado após o seu casamento e do Killua.

- Desculpa-me?- ela olha pra incrédula - eu acho que não entendi.

- isso vai ser complicado, vocês não contaram pra ela antes?- pergunta minha mãe

- acredite, esse foi um método mais seguro do que contar antecipadamente - comenta Luis

Eu sou único que imagina as piores maneiras de isso terminar?

- você irá se casar com Killua para oficializar o acordo de país entre as duas famílias.- Camille diz seria, lançando um olhar indecifrável na jovem que serra os punhos e olha pra mãe indignada. A jovem tenta rebater mais o olhar da mãe a faz engulir em seco, Camille faz um sinal para jovem com o olhar, olhando para ela e para meu pai. Como se dissesse ' olha onde estamos, tem certeza que quer estragar isso ' a jovem olha para o pai em busca de socorro mais ele desviou o olhar - tenho certeza que você entende, que isso é o melhor para ambas as famílias, não entendi Ária?

- q... quando isso foi decido?- Ária pergunta com um sorriso forçado como se estivesse contendo a ira e um grito. A pois a breve explicação, que durou cerca de 20 minutos, ela se retirou afirmado que ia ao banheiro.

O que uma mulher desesperada, com raiva, traída pela própria família, sentenciada a um casamento forçado faria numa situação dessas?

- ela fugiu!- digo indiferente a pois cinco minutos de espera

- Ela? Como assim?- Luis

- Sua filha provavelmente usará a janela do banheiro para fugir.

Camille trinca os dentes como se realmente esperasse por um ato impulsivo da filha.

- Ela fugiu?- meu pai pergunta indignado

- perdoe o comportamento impulsivo da minha filha - Camille disse se levantando - mais tenha a certeza que cumpriremos com a nossa parte.

- não, se sente por favor - digo os deixando surpresos - suponho que esteja ido atrás dela ?!- o olhar dela já diz tudo - Porque não se senta e resolvemos os últimos assuntos pendentes. De certa que ela não fui pra longe, além do mais não há pra onde fugir nesse casulo.

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