— Não... Susana não pode ter feito isso comigo. — Nathan balbuciou, se recusando a aceitar aquela realidade.
Susana sempre era tão doce e gentil... Como poderia agir com tamanha crueldade?
Seu coração apertou ao relembrar o documento que ela lhe havia dado para assinar na manhã anterior. O que, diabos, ele havia assinado sem sequer ler?
Com as mãos trêmulas, ele ligou para a médica de Susana.
— O senhor não estava ciente? Sua esposa veio sozinha ontem pela manhã para realizar o aborto. — Revelou a médica.
Os olhos de Nathan ficaram injetados de vermelho. Sua voz saiu entrecortada:
— Ela... Ela disse alguma coisa?
A médica hesitou por um momento antes de responder:
— Antes do procedimento, ela apenas quis saber se o bebê sentiria dor. E parece também que a Sra. Fonseca não sabia que a perda anterior foi causada por um erro com os medicamentos.
Nathan desabou pesadamente na cadeira, o gosto amargo do sangue invadindo sua boca.
Ao seu lado, Paula estava pálida como papel.
— Que tipo de m