Cap 73. Dia de princesa
Ela fala me encarando. Não consigo dizer nada, sua presença é dominante, seu olhar é intenso.
— Bem, fiquem à vontade. Donatela, mostre os provadores, por favor.
Peço o meu tamanho e a vendedora imediatamente traz. Entro para experimentar e fico encantada com o tecido, a costura, a cor, tudo é tão lindo.
— A senhorita gostou de alguma coisa? — Donatela pergunta.
— Estou em dúvidas entre esse azul e o vermelho... — Mostro para as meninas e elas gostam, mas vão procurar outros. — Droga! — Sussurro encostando na parede.
Sento no puff um pouco, pois lá está a dor no peito de novo, parece que está travando tudo aqui dentro, fora que dá para sentir o coração pulsar no peito.
— Nossa, meu Deus, você está pálida. — A vendedora fala preocupada.
— Não se preocupe, eu vou ficar bem.
Ela corre e vai chamar as meninas, que vêm correndo. Vejo a dona vindo com um semblante preocupado.
— Maitê Vilas Boas, vamos para o hospital agora! — Eduarda afirma.
— Não, meninas, eu só preciso de um pouco de ar e,