— Não, não me sinto. — Digo pela primeira vez sentindo o choro me tomar sem controle algum. Os soluços balançavam meu corpo e Maria me abraçou apertado e eu retribui.
— Shiii! — Ela disse ainda me abraçando. — Não desanime. Apenas se lembre, Bea, que pode ser uma maratona, não cem metros rasos. — Balancei a cabeça concordando.
Ficamos abraçadas por longos minutos até sentir que minhas emoções ficaram controladas. Maria prometeu realizarmos mais sessões e eu aceitei, pois, sei que me fará bem.
Quando vimos, já era quase meio-dia, e como o senhor Edward havia dado folga a ela, nós almoçamos, para depois comprar algumas roupas de frio e para o meu dia a dia. Após as compras, eu implorei a Maria para me passar a nota de tudo que foi comprado, mas ela não quis me dar, dizendo ser ordem do senhor Edward.
Se ele pensa que pagará pelas minhas roupas está muito enganado. Penso determinada.
Para não esquecer, aproveitei para comprar o banquinho, contudo, como achei os banquinhos baixos demais,