EDWARD
O pouco que dormi, para o meu espanto, acordei bem-disposto. Talvez tenha sido a conversa que tive com Levi na madrugada, ou o cheiro delicioso do café da Ana Beatriz que me parece ser um bom despertador. Pego meu celular na mesinha de cabeceira e noto que já passa das 8h. Aproveito e ligo para Paulo. O telefone tocou duas vezes antes do mesmo atender.
— Bom dia, senhor Edward! — Ele saudou alegremente.
Alguém mais está de bom humor.
— Bom dia, Paulo! — Respondi igualmente animado. — Tudo bem ao levar Levi à escola?
— Tudo sim, senhor! Aquele garoto é ótimo.
— Verdade! — Respondi com um sorriso na voz. — Onde você está?
— Em sua cozinha. — Avisou. — Ana Beatriz convidou-me para acompanhá-la no café.
— Hum! — Digo escondendo a minha inveja.
Ou será ciúme?
Na verdade, não sei dizer se é inveja ou ciúme. Ela mal conhece Paulo, mas o trata como se o conhecesse a anos, enquanto eu, dificilmente ela sorri nesses 5 dias morando aqui. Não aceitou nenhum convite p