Crowler
— Há quanto tempo, Crowler! — Malvim tinha em seus lábios um terrível sorriso, mas jamais abandonaria sua espada, nem mesmo que fosse para entrar em meu clã.
— Lhe digo o mesmo, Malvim! — Estendi a mão e ele sentou-se em um dos bancos feitos de madeiras, que o acomodou muito bem enquanto uma das domésticas lhe serviram uma caneca de cerveja. — Espero que tenham lhe recebido bem.
— Melhor impossível. — Ele levou a caneca até os lábios e sorveu um gole do líquido que estava gelado por conta do inverno. — Somos homens muito ocupados, suponho que não me chamou até aqui para perguntar se fui bem recebido pelos seus. Vamos ao que nos interessa?
— A maldita Feiticeira ainda está viva, isso é um grande problema… — Suspirei com certa raiva, pois a dor da perda me corroía a cada dia mais e mais… — Eu quero que meu filho seja vingado, mas não que seja por suas mãos nojentas. Quero que a traga para mim, em troca poderá pedir qualquer coisa.
Conhecíamos bem quais eram os interesses de