Capítulo 4

Sarah

Daniel já tinha ido embora mais Andressa ficou, não tive escolha se não dar um sedativo pra ela, afinal ela é teimosa não deixaria o Daniel ir e enfrentar o louco do Bernard sozinho, mas ele quis assim e eu não posso fazer nada pra impedir-lo.

Raphael não me mandou notícias, Asafe voltou pra França mas disse que estaria de volta pra ficar a fille (garota) dele. Marlone voltou para a Alemanha e disse que também voltaria pra nós apoiar na segurança.

Lucas está aqui me ajudando como meu braço direito e sub-chefe, meu irmão já viajou para a Hungria junto da minha mãe e de sua esposa, enfim, nada está muito agitado aqui, meu irmão já tinha resolvido muitas coisas pra mim, o que me restou foi almentar a segurança da casa e o treino dos novos soldados. Nesse momento eu estou no ring de luta esperando os fracotes que irei treinar, se tem uma coisa que eu não vou aceitar como força da minha guarda é um cara fragote que tenho total certeza de que fugirá da briga no primeiro disparo.

Não muito longe vejo os soldados novatos chegando.

_Ih! Tá perdida gatinha? A área de treino feminino é por ali.- diz um ruivo arrogante.

_Eu vim aqui treinar vocês seus imbecis.- eu digo com a minha total arrogância.

_Ta querendo morrer sua mulher idiota?- um loiro dos olhos verdes perguntou.

_Mais respeito com ela, babaca.- disse Gustavo o meu consigliere.

_Quem é essa putinha, Gustavo?- perguntou o loiro babaca.

_A chefa, seu idiota, o Emerson já foi pra Oceania e ela é a nova chefa da máfia de Nevada.- ele diz e parecia bem com isso.

_Que!? Não pode ser! Mulher não pode...- eu o interrompi, colocando minha arma direcionada pra ele.

_Mulher não pode o que?- eu digo com uma voz bastante séria.

_Eh... perdão senhora.- ele falou e abaixou a cabeça.

_Acho que você pode vir primeiro, vamos ver o tamanho da sua marra aqui no ring.- eu digo e ele subiu.

Ficamos em posição de combate e ele não espera para me atacar, desviei do seu ataque e sou uma cotovelada em suas costas o fazendo perder seu equilíbrio e cair no chão.

_Ataque com mais calma e paciência, se atacar com esse seu desespero será morto em pouco tempo, idiota, vem você ruivo debochado.- digo e o outro subiu.

Ele ao contrário do amigo era mais calmo e sabia esperar a hora de me atacar, porém muito devagar, quando tentou me dar um chute eu simplesmente abaixe e chutei sua outra perna que ele usou para se firmar no chão, fazendo o mesmo cair.

_Muito devagar, precisa saber os movimentos do seu oponente e saber qual movimento usar, quero os dois treinando até depois da hora.- dito isso fui para o chuveiro e depois para cara ver se Andressa havia acordado.

Assim que cheguei em casa na ouço

uma pessoa louca o suficiente gritando de raiva. Vou até o quarto e vejo que trancaram a porta, chamei Luciene minha governanta e mandei que abrisse a porta, assim que ela abriu um vaso foi jogado em sua cabeça e a vejo desmaiar.

Chamo Raul meu motorista e mando que a leve para o hospital do condomínio, entrei no quarto e vejo Andressa ainda bem irritada.

_Tá mais calma após ter desmaiado a minha governanta com um vaso de porcelana que aliás era o favorito da minha mãe?- perguntei irônica.

_Um pouco, mas eu quero ir pra Itália, não vou ficar aqui sabendo que o Daniel tá se arriscando desse jeito.

_Ele sabe o risco e eu também estou bem preocupada, mas prefiro confiar que ele consegui dar conta disso.- digo pegando um copo de whisky.

_Você pode beber?

_Claro que posso, já tenho 20 anos, aliás, parabéns pra mim.- digo sorrindo sem ânimo.

_Você é bem desanimada, não deveria, sei lá, sair pra beber com alguns amigos e aproveitar seu dia?- ela perguntou.

_Eu não sei como as coisas são na Inglaterra, mas eu sei que aqui é Nevada, eu não sou uma garota comum, Andressa, nenhuma mulher do mundo da máfia é normal, temos extintos bem mais intensos que as outras, fala sério, eu, você e Vitória, não nascemos pra ter vidas normais. E por um lado eu até gosto disso.

_Hum... e se chamassemos a Vitória e fizéssemos uma noite só de garotas?

_Com tanto que possamos atirar em alguma coisa eu tô dentro.

Ela me olhou e riu como se eu soubesse o que ela queria, ligamos pra Vitória que chegou aqui em pouco minutos, sentamos no sofá e pegamos um monte de besteira pra comer, no fim até que esse foi o aniversário mais animado que eu já tive.

Olhei para os lados e vejo as duas dormindo. Me levantei e fui pro meu quarto, me arrumei e fui para uma balada que só abria as 02:00 da manhã, chegando lá só dei um agrado pro segurança liberar minha entrada e fui direto pro bar logo depois fui pra pista e comecei a dançar no meio da multidão, deixei a música me elevar a um nível de relaxamento intenso e logo depois sinto alguém me puxar dali.

_Tá maluco cara, me solta!- eu digo furiosa.

_Eu não tô gostando de ver todos aqueles caras olhando pra minha mulher.- diz o cara e reconheço sua voz.

_Bernard?

¿Continua?

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