PV Marylin Darlinghton
7 dias depois...
Respirei fundo encarando a cama vazia ao meu lado, não ouvi nada vindo do banheiro, levantei-me e ao sair também não o encontrei na sala, e eu sabia que ele partiu. Não havia mais febre há 3 dias, seus pesadelos diminuíram, sua perna havia começado a cicatrizar e a fechar, ele já andava sem ajuda e as noites em vez de ele cair no sono era eu que o fazia enquanto ele me vigiava.
Nessas noites eu procurava o medo, ou minha mente me dizendo “cuidado”, mas não havia nada além de uma sensação tranquila e de paz, eu me sentia bem ao seu lado, com seu olhar em mim. Eu confiava na sua presença, ainda sentia algo bater forte em meu coração e em meu corpo ao seu lado, talvez porque éramos parecidos, o que havia me precavido do fato de que assim que ele pudesse ele iria embora.
É como meu pai dizia:
Um cavalo selvagem, nunca será domado.
Sorri com o pensamento, caminhei até a porta da frente pronta para receber o ar quente do mar, mas assim que a abri fui