Elizabeth
Estava eu no quarto entediada e sem achar posição naquela cama, quando o médico bateu na porta e entrou com o prontuário na mão. Meu coração foi de 8 a 80 em segundos, eu não posso ser liberada agora sem que o coroa saiba disso.
– Claro, pode entrar doutor.
– Está liberada Elizabeth, já pode ir para casa!
Assim que ele saiu a enfermeira me ajudou e vestir a roupa do dia do acidente, trouxeram uma cadeira de rodas e fomos saindo em direção à entrada do hospital.
Eu parecia estar saindo de um filme de terror onde eu era a finalgirl, felizmente era um hospital particular e havia sido bem tratada até demais.
– Pode ligar para um táxi, por favor?
Enferm. – Acho que não vai precisar...
Maciel estava me esperando encostado em seu belo carro, e ele já até estava arrumado dos amassados da batida.
Eu nem pude disfarçar a alegria e alívio de saber que ele estava ali para me levar, nem que fosse para algum hotel. Certamente passou a noite pensando em tudo o que havia dito dentro do quar